Lições de uma jovem enfermeira

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Ao longa da vida todo ser humano acaba desenvolvendo alguns hábitos, eu tenho vários, hoje quero compartilhar algo que tem deixado os meus dias mais felizes…
Bem, eu não abro mão do café da manhã, adoro estar com Enilson para tomarmos o nosso café, abro mão do almoço, porém, não abro mão do meu café da manhã.
Adquiri o hábito de ler logo pela manhã, Enilson gostou da idéia e tem me  acompanhado sempre que possível.
Não gosto de ler coisas tristes, então tenho sempre comigo um bom livro  para o devocional. Meu dia começa sempre muito agitado, muitos e-mails para responder, atender clientes, sessões… enfim, é pela manhã que escolho para ler coisas boas que farão com que meu dia seja melhor e mais produtivo… Claro que, o fato de começar o meu dia, lendo coisas boas ao lado da pessoa que amo não significa ausência de problemas, preocupações, dificuldades… enfim, todos nós ao iniciarmos o dia estamos diante de uma nova estrada, podemos seguir tendo uma postura positiva ou negativa, ao me preparar logo pela manhã minha mente fica condicionada a pensamentos positivos deixando o meu dia mais leve e agradável. Seja qual for a sua forma de iniciar o dia, cuidar da mente e do coração sempre será uma opção carinhosa com você mesmo e com o próximo.
Seja bem vindo ao “TODO DIA”.

 

Hoje quero compartilhar uma história que me tocou profundamente, uma história de Rebecca Manley Pippert.

“Em um artigo [A vida no Campus], uma jovem enfermeira escreve sobre sua luta para aprender a enxergar em uma paciente a imagem de Deus  sob um “doloroso disfarce”.

Eileen foi uma de suas primeiras pacientes, um casa completamente sem esperanças. “Um aneurisma cerebral (rompimento de veias no cérebro)”, escreve a enfermeira, “impedia que ela tivesse consciência do que ocorria em todo seu corpo”. Logo os médicos concluíram que que Eileen estava totalmente inconsciente, incapaz de sentir dor e alheia a tudo o que se passava a seu redor. A equipe de enfermagem do hospital tinha a responsabilidade de virá-la no leito a cada hora para evitar a formação de feridas e alimentá-la duas vezes por dia. Cuidar dela era uma tarefa ingrata.

__Em estados tão graves como esse _ dissera-lhe uma enfermeira mais antiga do hospital_, você precisa desligar-se emocionalmente da situação.

Em consequência disso, Eilenn começou a ser tratada cada vez mais como um objeto, um vegetal…

A jovem enfermeira, porém, decidiu que não trataria aquela paciente assim, Ela conversava com Eilenn, cantava para ela, incentivava-a e chegou até a presenteá-la com algumas lembrancinhas.

Certo dia, quando a situação ficou realmente muito complicada, sendo a ocasião ideal para a jovem enfermeira descarregar toda a sua frustração sobre a paciente, ela, pelo contrário, agiu com extrema bondade. Era o Dia de Ações de Graças, e a enfermeira disse à paciente:

__Eu estava muito mal-humorada esta manhã, Eileen, porque hoje seria o meu dia de folga. Mas, agora que estou aqui, sinto-me feliz. Eu não poderia deixar de vê-la no Dia de Ação de Graça.

Você sabia que hoje é Dia de Ação de Graças?

Nesse exato momento, o telefone tocou. Enquanto se virava para atendê-lo, a enfermeira olhou de relance para a paciente. Ela relatou: Eileen estava “olhando para mim…chorando. Grandes lágrimas caíam sobre o travesseiro, e seu corpo inteiro tremia”.

Aquela única manifestação de emoção que Eileen deixou transparecer foi suficiente para mudar a atitude de todos os funcionários do hospital em relação a ela. Pouco tempo depois, Eileen faleceu. A jovem enfermeira encerra seu artigo dizendo: “Continuo a pensar nela… Ocorreu-me que devo muito a ela. Se não fosse Eilenn, eu jamais saberia o que significa dedicar-se a alguém que não pode oferecer nada em troca”.

Espero que tenha gostado desta história, volte amanhã e que Deus te abençoe!! Um beijo!!

 

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